Relatório da Assembleia Geral Ordinária de 30 de outubro de 1909.

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RELATORIO DA DIRECTORIA DA Companhia de Estradas de Ferro Noroeste. do Brazil AP RESENT ADO Á ASSEMBLÉ i GEl{i L ()RDINARIA REALISAD A Em 30 de Outubro de 1909 RI O DE J A NEIRO TYPOGR.APHIA LF.UZINGF.R. AAO!l 1909 1-s.. ficcionis.tas.. A Directoria, cumprindo o que preceitua o Art. 23 dos Estatutos, vem prestar-vos contas de sua gestão durante o ultimo anno e bem assim apresentar-vos o relatorio dos principaes factos que interessam á Companhia. Os trabalhos de construcção do trecho de Bahurú a Ita­ pura tiveram o maior desenvolvim ento possivel, devendo o mesmo ficar concluído antes do fim do corrente anno. As dif ficuld ades locaes do impaludismo, devido á zona flor estal do Tieté, affastaram, por vezes, o pessoal operario que teve de ser substituído, aproveitando o Sr. Dr. Sampaio Corrêa, E ng enheiro Chefe do serviço, parte do pessoal que sob suas ordens trabalhava no Rio de Janeiro. A secção de Itapura a Corumbá, entregue do lado de S. Paulo aos cuidados do referido Engenheiro Sampaio Corrêa, tem proseguido com actividade, achando-se quasi concluido o trecho de Itapura ás ma rg·ens do Paraná e já atacado um grande trecho alem deste rio, em territorio de Matto Grosso. Foram submettidos á approvação do Governo o projecto e orçamento para a const rucção da grande ponte de 950 metros sobre o rio Paraná, e pelo Decreto n. 7 .585, de 7 de Outubro de 1909, acabam de ser approvados. A secção de Corumbá-Porto Esperança a Campo Grande, entregue á direcção do Engenheiro Antonio Penido, tem mere­ cido toda a nossa attenção. 6 Apezar das difficuldades oppostas aos trabalhos desde o m1c10 do trecho do Porto Esperança a Miranda, onde existe o grande pantanal, já se conseguiu atravessar a região com o assen­ tamento de trilhos, que attingiram o kilometro 50. Proseguem com bastante animação, e em bôa ordem, os trabalhos de Miranda em direcção a Campo Grande. Grandes, entretanto, têm sido ahi os emba raços a vencer, especialmente pela falta de pessoa l , porque o reuni do, aliás com muito esforço e despezas considcraveis, emigra em levas, ora por fugir ao clima, ora para tornar ao Rio da Prata, preferindo ali o serviço das . colheitas do trigo e da alfafa. Quasi todo o mat eria l fixo e rodante da linha de Itapura a Corumbá està desem barcado e a peque na parte restante em viagem. Os relatorios dos Engenheiros que dirigem os trabalhos dão, eni segui da, todo s os detalhes relativos ao andamento da .,.obras. ,, O traíego do tr c(' ho de Bah11r{1 a Itapura ainda é muito deficiente e nem poderá ser compe nsad or senão depois de concluída toda a li nha . R eleva , todavia, salientar que, tendo atra­ vessado a linha uma grande cx tc n.são ele terras de todo incultas, ainda que cxcc llc nt es, vac cresce ndo com admiravel rapidez a producção da zona, que, pelas div ersas estações do trafego, já exporta, em animadoras q uant idad es, milho, feijão, fumo, arroz, café, madeiras, gado e diversos outros productos. O relatorio do Chefe do Trafego, em annexo, forne detidam ente, os necessarios eleme ntos sobre o seu estado e as diversas occur rencias. O Governo desejoso de assegurar a construcção de toda linha :rnctorizo u o 1 ·vanta mcnto da parte resta nte do capital, isto é, de mais 50 mil hões de fran· os que foram depositados á sua ,· 7 disposição nos grandes estabelecimentos de credito - Societé Générale, Banque de Paris et des Pays Bas e Comptoir d'Escompte. Todo o pessoal cumpnu satisfactoriamente os seus deveres. Outros esclarecimentos, Srs. Accionistas, vos serão pres­ tados se os julgardes nccessarios. Rio de Janeiro, 8 de Outubro de 1909. PEDRO A. NOLASCO p. DA CUNHA. Director. Parecer do Conselho Fiscal Cumprindo o dever que lhe é imposto pelos Estatutos, o Conselho Fiscal vem apresentar o seu parecer sobre as contas offerecidas pela Directoria relativas ás operações até 31 de De­ zembro de 1908. Tendo ex 1minado a escripturação da Companhia, encon­ trou-a o Conselho Fiscal organisada com todo o preceito e bôa ordem, bem como todos os lançamentos feitos de accordo com os documentos devidamente coordenados, e verificou mais que o ba- 1.:tnço, que vos é apresentado, guarda inteira concorqancia com o movimento geral escripturado nos livros da Companhia. O Relatorio da Directoria não só indica, claramente, as condições em que se encontram os serviços em execução., como t::1mbem offerecc todos os esclarecimentos sobre os destinos da Companhia, a qual está reservado um futuro prospero. Assim, propõe o Conselho Fiscal que sejam approvados c.s actos e contas apresentados pela Directoria. Rio de Janeiro, I 1 de Outubro de 1909. F. MARTIN.• JOÃO CALDAS VIANNA. HUMBERTO ANTUNES. COMPANHlA ESTRADAS DE FERRO NOROESTE DO BRAZIL Balanço Geral em 31 de Dezembro de 1908 ACTIVO - - - - - - - - ·-- -·- - - - -- PASSIVO =-= -==--== -== = = = = = = -- - - - - - -- - - - eo nces, .-10. D. ir e·1tos e p n·v1-1eg1·0s . .. .. ... ... ... ... ... .. ..... ... . ..11 !1.000:000$000 C apita l 50.000 acções ... .. ... .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ... .. .. .. .. .. .. .. ..,.. 10 . 000 :000:j;OOO C a uçlio dos Directores . ...... .. ... .. .... .. . . .. .... .. ... ........ . ... ... ... / G a stos e insta ll ações . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ... ... ... .. .. ... ..! B an<;iue. Fr. Commc.' Industrie «C / caução» ..... ...... ......., Mob1li an o .. . ... .. .. ... .. ... .. . .. ... .. ... .. ..... . ... .. . ... ... .. .. .... .... .. .. O b ri ga ções amortis a das .. .. ... ... ... ... ... .. .. ... . .. .. .. .. ... ... .. . .. C,. t G. l ' h . Fer et de Tr. Pu bli cs" º ' c onstrucçào » .. . . . . . ... .. L inh a em trafego .. ............... .. .. .. .. . .. .. .. .. .. .. .. ... .. .. . .. .. .. 140:000$000 '.1 . 1 ()6 : 0:3i $ 201 57: 71!i$1 80 3. 234$ (;:::1 25: :!3!+::;:,no i . 4!til: 3fiH:í,0 8fi !l . Ofl0 :000$000 Deposito d a Di rectori a .. .. ... .. .. .. .... .. .. .. .. .. .. .. .. ... .. .. .. .. .. .: ' 1 Obrigações . .. .. .. .. .. ... .. .. ... .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . . .. .. ... .. ... .. .. .. .. . ! l' ng amen to dos Coupons ............................................ ' Prcmio s .. .. ... .. .. ... .. ... .. ... ... .. .. .. . ... ... . .. ... .. ·... .. ... .. ·.....·· J el ega?ões .·:.. .. .. .. ... .. ... .. .. .. .. .. .. .. .. .. ... .. .. ... .. .. .. ... .. .. .. . . G:Han tia de .1uro s .... ... .... .... .. ... ... . ... ... .. . .. ... .. .. . .. .. .. .. .. Trafego ( re nd a da linh a) .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ... .. .. .. ' 140 :000$000 18 . :,:1:2: '5008000 t):J : 4i 8$ 3 60 l-l: OG 1$664 C> .1f!C>: 000$000 J .!'rn:2::218$615 33: : {30$ 721 Almox n ri f a à 0 .. . ... .. .. .. ... .. .. .. . .. .. ... ... .. . .. .. .. .. ... . .. .... . ... ... .. C ustei o do t raf ego .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. M aterial .. . . ..... . .. ... .. ... ... .. .. .. .. .. .. .... .. ... .. ... .... .. ... .. .. ... . . J uro s d ,1s ob rig ações ... .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ... .. .. .. .. .. .. 73:864$877 1 i f,O: :L42$ 7!JO 430:020:fifi!,4 2. !i 31'i :084$380 ' Co'erno Bra zi ie i ro « ti tulos em p restimo 1908 ».. .. .. .. .. .. .. . , 17.650:000$000 Dí versas conta s .. .. ... ... .. .. .. .... .. ... .. .. .. .... ..... . .... ... .... .... . . 4. 101 ::! 18$54() / / C.i• G. Ch. Fer Tr. P ubi ics 0 construcção da linha - " Ita- pur a a Corumbá,,. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . ... . .. . .. .. . .. .. . .. . Go Ye rno dos E. Unidos do Brazil - « construcção da l in ha l t a pu ra a Corumbá> .... .... ....... .. .... .......... .... C." G. Ch. Fer Tr. Publics C/ de D eleg açõe s ........... Div ersa s Cont a5 ... . .. .. .. .. .. ... .. .. .. .. .. . .. .. . . .. .... .. .. .. ... .. .. . .. 13 . 414 : 000$000 1 i 4. 23fj: 000$000 f). '.!()5: 000$000 1 1 . 9fi8 :0fi8$600 1 S. E . 0 . ... . .. .. .... .. 6 7. '°''""'' ºº' 1 1 s. E O.. ...... .. .... .. ...... .. .... 57. 5()3: 87t,$f!0() J OÃO T. S OA RE S P residen te. R i o de· , J a ne ir o, 31 de Deilem br n de 1!)08. S1rnAsT1Ão BRtTo Gunrda Liv l'<>S. Emprestimo por obrigações 105.000 de Frs. 500 c/n· a 353 réis ao cambio de 27d Rs. 18.532: 500$000 Representado no balanço de 1908 Despezas - I nsta llaç ão ................................................. Trafego - e/ construcção: Bahurú a Itapura ............... .............. .. .. .. ... .. ... . Material ................. ..... ... ...... ... .................. ... .. ... .. .. .. ... Linha em trafego : 7.498:369$086 430:020$664 302 Kilometros. ... .. .. .. .. ... .. .. . .. .. ....................... 9.060:000$000 Reis 18.532:5oo)iooo Em 3 1 - 1 2 - 1 908 S EBAST I ÃO BRITO Cunrdn Livros Pagamento dos coupons S Coupons N. º 1. . .. . . . . .. . . . .. . . . . .. .. . . . . . . . .. . . .. . . . . . . .. . . . Rs. ...,. _,i...),oo 52 1) 45 )) 59 ) ) 68 )) I. 140 )) 681 )) 10 . 646 • )) 2 . • . . . . . . .•• . . .• . . .• • •• •• .• • • • • • .• • ••• .•• • • .• . )) , ..)...........................,• • ... ....... ....... )) 4. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . )1 5 .... .... .. . . .... .... .. .. ...... ... .... ... .. ... .. )J 6.. .. .. .. ... .. . . .. .. ..... ... .. .. . .. .. ... .. .. .. .. )) 7 .. . .. . . . .. .. ... . . .. .. .. ..... .. .. .. .. .. . . .. . . . )) 8. . .. . . · · ····· ·· · ····· · ······ · · · ·· · ··· · · ··· ·· ··· - S. E. O. - )) 22 9$450 )) 198$560 )) 260$340 )) 300$050 )) 4:474$270 )) 3:004$910 )) 46:975 $480 Rs. 55:478$36° Rio de Ja ne i ro, 3r -, 2 • 908 S r. BAS T I à O B RIT .O Guar da Li vros ANNEXOS Actos Officiaes Decreto n. 6.930 de 23 de Abril de 1908 rPPROVA, COM MO DI FIC AÇÕ ES , OS ESTU DOS DE 62 KI L O M ETRO S A PARTIR DE P ORTO E S P ERAN Ç A EM DIRECÇÃO Á : f IR A N DA , DA ESTRADA DE FERRO DE l TAP URA Á C OR UMBÁ . O P rPs idrn te da Republi<'a dos .Es t a dos Unidos do Bra z i l , att e nd enclo ;10 q1w reqmTf'll :1 ( 'o mpa nh i:1 de Fstr:1das de F erro Noroest e do Brazil, decreta : . rtigo U nico : - F i1·:1m approYadns, com mociií icaçiit s, os est udo s defi - 1111. i rn s do trecho J e 6 2 kil nm Pt ros, :1 partir de Porto Esperança, no rio P a ragu ay, t·rn d ir Pcç ão á í ir a nlb , da Est ra da de F erro de It a pura á Co rumb á, de confo r- 111 idadv cnm as pla nt as e mais docum rn tos e mod i íicaç õe<; delles consta ntes, q ue 1·0 111 este lia ixa m, rubric a tl:1s pelo d ir ect or gvra I de Obras e ' iaçiio da r es pectiva S t·c re ta r i a de E stad o. R io de J anei ro, 23 ,dt Alffil de 1 908, 20 . " da R e pub li c a . AFFONSO AUGUSTO MOREIRA PENNA. .1! i g11cl Calmou d11 f>i11 1· .1 / mcida. D('<'Llrou - s e ao 1· hl,'f t da F isca lis:1 ç ii.o das Estradas de Ff'tTO F ed e raf's f'w:i r a ( 'o rn pa nh ia ck 1;:s t radas de F erro :, ' irnest t·' tio Brazil a uc toriza da a depo­ si1 a r a sornma 1·o rrt·sprn Hl e 111t' aos 1 33 .800 metros de <-'St udos approvados pelo d1·r-r1·t o N. 6.9 3s dt· : o 1k A bri l 11 lt i m11. 11;1 i rn por t: rnc i:1 de 4.0 14.000 $ 00 0 . /J i ari o < J .f /i ri a / , d v 7 de Junho dl' 190 8. Decreto n. 6.899 de 24 de Março de 1908 1' 1'1' RO I A A MO DI F I C A(; ÃO no CONT RA CTO DA COMP A . IIIA DE ES TRA DAS DE FERRO NO RO EST E DO BRA Z I!. E A! T TOR l Z A A CO:''TRA CT AR COM A MF.S MA COMl' A ­ N lll A CO NS T R1 1C ÃO E 11 ARR EN IJ A ME NTO OA E ST RA DA DE F E RRO DE JT Al ' I J RA A CO R U ifFI Á F. n ' Al ll Á FRONTEIRA no IIRAZIL CO M A BOLIVIA. O Pri·s id,-· n tt · da 1-/.,· pu l,l it';i dos Est ;i d /Js l : nidns do Hra zil , ;i ttf •nd cn4.1.-111!0 a nw,.,ma, ·.,tr ;ula t e r PXk n ;,;:i o u pN inr a 967 kil o rnP t ros, co mprim e nt o d1· t1· rm ina.-lo 1 wln rr1· onh1't · im1·ntn gn a l 11 pn-s1·nt adn pr-la com panh ia, nem o prr,;o k il nmf'l,r i •11 rnaxim o c•x1' 1·dn d,·4 0 :0 00 $000 , o uro . -3- IV No preço maximo kilometrico constante da clausula anterior, comprehen­ de-se não só a linha ferrea propriamente dita, cuja kilometragem será contada da cha,·e superior da estação de Itapura á fronteira da Bolívia, como tambem todas as obras d'arte uefiriitiv as, estações e desvios, .dependencias, officinas, depositas, linh as teleg raphicas, cercas, material para installação do trafego e, bem assim, o mat erial rodante, tudo de accôrdo com os estudos definitivos e especificações que serão submettidos pela companhia á apprornção do Governo. A approvaçào dos estudos definitivos e especificações será concedida por decreto. V A verba ma terial rodante que deve ser compu tada nos estudos definitivos é fixada em 3.000 :000$000, ouro. Este material satisfará ás exigencias precisas para o transporte de tropas. VI As pontes defini tivas sobre os rios Paraná e Paraguay poderão ser substi­ tuidas por pontes provisoria.s ou por pontes flu ctuantes de transbordo (bateau­ bac ). :les ta hypoth ese, será do orçamento ma.ximo supra deduzido o valor das pontes definitiYas, para cu ja execução ulterior caberá ao Governo o direito de fixar prazo ; sendo, porem, induido no mesmo orçamento o das pontes flu ctu­ :mtes, caso sejam acceitas como defini fo ·as. A ponte definitiva sobre o rio Paraguay deverá ter um vão movei, de ;1ccordo com as necessidades da navegação neste rio. VII ) ) !'os estudos defini tivos, a companhia. adaptará com limites normaes as condiçõe techn ic as seguintes: 1 Rampa maxima, 1 % ; raio mínimo de curva, 300 metros. 1 1 Estes limites só poderão soff rer modificações, excepcionalm ente, nos tre c hos t'.m que a via-ferrea sóbe ou desce o divisor das bacias dos rios Paraná e Paraguay, até 1/2 %, co mo rampa maxima, e até 1 50 metros, ·•como raio minimo das cur'as. . s cur'as dirigiclas em se nti do contrario serão sempre separadas por uma t,,ngt'11l<· de cumprimento não infrriur a ,30 mdrus. As rampas seguida s t· sh· do Hrazil, é fixado ('lll um anno, i:1111t 1rlo da d a t a 1Li, : ...s igna t ura do ront ra,·t u autorizado por l'!'.,te d ec reto. X ' 111 J' a ra garantia da , fi ·1, · x1n 1ç ;i u rio n llt tr al'!o n ·lt-1,r a do nos ter mos d es te r h-<-r1'111, ·rim n·tid, r, til' 1·:-1.J :t p.rgame nlo , .5 •·;,. 'l llf' fi,·a r;'io d e posi tad os no T lwsu 11 rt1 F l' d1 ·r a l r' o J1111 1·:i m,:;io. V n i firn do pdo C; ,u, · · rn ), dt·n t ro dn prmwiro :11mo , q ue a in sta Ilaç ão do iw n ir; i:, 1: o :1111l 111rw1110 do s t ra ba lho : d l' ,·, ms tn wç:'ío q 1rrl' ps rmd fm' ás e xi - i,:·, 111 i. s tio , 1· r:1111P s ti1 ,11lado na i' la ll ;.lil ,1, ." ' 11 , s1· ra' !>1)1, rc us ( , /,,(arn1·11t,)'. ult,·río res. n, · l11z1·<1a a t o "';,, a retenção Si ·1 111 iI d, · l'>l'r r-mliro dt- r 9 º 'J ,-r , r pt:111 ( ; o n ·nro n: ri fi, ·ad o q 11f'· oa n da . m 1t1 11 rio tr 1h.:ilho;, a l i faz ;Í, n ,ig · w ia . n, n · .rr ias para e, (•f f, ...t- i,o· cu rnpr -i 1111·11t<1 cio d i. 11(1' lo 11:i l'la ui-,111:•-• . , ". · ' 11 , . ·1 ; 1 1·:111ç a-,, l ·tn · r a tt ing id o :: 10 ·x. rio p t t ' ' 10. :1 11 d a I m.,t n u ,,io fu; ad11 1111s l'!'>l t1d 11s dd miti, -u., n _"!.s ad (Jllalq uer r• ti.·.11 iv n 1 h•m;1i. p:ir,:. 11wn tos . -7- XlX Si no fim do prazo marcado na clausula XVII não estiverem concluidos o trecho de Miguel Calmon a Itapura e a estrada de Ferro entre Itapura e o Porto Esperança, de modo a permittir a abertura de toda a linha ao trafego provisorio, perderá a comp anhi a, em fayor do Go,·erno, a caução de que trata à clau sula XVIII. salYo caso de força maior, a juizo do Governo e sómente a seu juizo. XX Si no prazo mar cad o na clausula XVII para a conclusão do trecho de Esperan ça a Cori.lmbi e tlahi á fronteira da Bolivia não esti,·er terminado o mesmo trecho, a companhia pagará pelo excesso de prazo as multas de: 200$000 por dia, até quatro mezes ; 400$ por a ,0· 11t r i l >11i 1.,·;w dt ! O • :., da rrnda liquida que c xc t>d er a mil contos dt' r,: is, pa pcl, pur armu. XXVI Para rn, 1· f fr it us ,1,, 1·u11tr a<: t.u d,· arH·ndamentu siio co nsid r ra dos : 1 ·- ( 'o rno , ·,q1í1a l : L' rna 1,i Hnma in ii ·i a l dt''Ídamt·nh · jm,tili, ·ad a pda n ,m p;:rnh ia l' appru,·ardu com a renda bruta de todo o anno. § 3 . ° Concluídas as tomadas de contas semestraes, a companhia recolherá ao Thesouro Federal, no prazo de 10 dias, as contribu ições de arrendamento a que se refere a clausula XXV que tiverem sido apuradas. XXVIII A Companhia receberá a estrada de ferro e todas as suas dependencias pelo inventario que tiver sido organizado no acto da acceitação defin itiva .·da estrada de ferro pelo Governo, ao qual serão sempr e accrescentad os o material rodante e obras nova s le va dos á conta de capital e deduzido o materia l impres­ tavel que fôr substituido , a juízo do Governo, lavrando -se termo da entrega. Findo o arrendamento, a. Companhia entr egará a estrada de ferro por esse inventario, com as modificações que hou'er sof frido durante o prazo do con­ . tracto. Servirá o mesmo inventario para os casos de encampa ção do contracto de arrendamento e de occupação tempo raria pelo Governo. XXX O Gove rno poderá occupar temporariamente a estrada. Nesteca so p ag a rá a Comp nhia uma indemnização egual á média da renda liquida Jos p e r io dos - 10- correspondentes no quinquennio prec denf e á ()('Cupação ou nos annos _ant_eriores, caso não haja ainda dff orrido um quinquermio, ou a média da rne da liqmda nos mczes anteriores, caso não ha ja ainda decorrido um armo. XXXI o Gon :rno poderá fazn a f·rn·:u npaç ão do contr acto depois de 30 de S1·tembro de 1940 . A j111Jt::mn iza<;iiu cr,rr l'sponcle rá , m:ste caso, a 25 % da rend a liquida mé d i a armual n: rilic:ada 110 ultimo quinqurnnio, multiplicada pdo num ero de annos que fa lta rem para h.:rmi11açiio du arr e ndamento e mais o capital fixado nos tl'rmos da d ausu la X X V 1, dcd11zida dd le a competente amortização, calculad a pt:la formula ( • - t-0 ,0 6 )°- 1 0,06 sendo A o capital primitivo, a a a dotação annual da amortizaç;io e II o num e ro de annos de contra cto e - a taxa de amo rti zação. Fira 1· nte111 lido que a pre <; ·11t1· cl a us ul a ,s1' A é a pp li c,a ·el aos casos ordi­ nar ios 1: que nãu al,ruga u d ir e ito dc dcsa propria <;ão por uti li , ,. <,;, ·a lo n·s que llw fowm confiados . XLII 1 con1pa nh ia poder:i fazer todos os tra ns portes por preços inf erior t>s aos da tari fa s ;1 pprm ·:11k1s pelo ,C A c rno, ma s de um modo geral e sem exce pção, qun em prt:jui1.u, qU1· r ·m fan>r de íJlWm quer que se ja. Estas baixas de preço M! farão, , ff t'e ti 'as com o ,·onse ntirn e nto do Go'erno, sendo o publico avisado por mt"io df· annurwins a f tix a rlo s na s estaç,-,es e íns e rtos nos jornaes. Si ar om p;rnhia fr7f•r tr a nsporta r por preço infe rio r ao das tarifas, sem MJU t•ll e pré:viv n,ww11tinw11to, o C ; u'l'rno poderá appli ar a mesma re rlu cção a todos os t rn11s porll's d · igua l 1·ak guria, i-.to . pert•: ncenll's á mes ma classe da tar ifa , 1· os pn-ços ;r f,sí m n·tlu T.ídos n:io toma r:1o :1 ser t'k'ados. como no caso de JII' ' viu f'Ollsc·nt ime11t11 do (:nn ·rno, s1·tn a uto ri zaç áo (· x pre.ssa. deste , a'Ís ándo -se o pul,li co ,·o m um m, •1.. pd o mt·11os, de ankccdencia. As rcd11ç i .14•,s. >1wt'11ida,; a í111li g1·nlt:-; n,io poderiio dar lugar á applicação d<' lr arti go. XLUI 1 1 ,m p;whia ohrig:H,<:• a t rn n;;po rt nr gratuit amente : 1.". os eolvnos r ím migra nk i.. na. hagagt>ns, fr rramentas , nten. ilios e iw.1n um•ntos rntori os ; :•. . a. M'rrwnt1· 1· a · pla nta .· 1·11'Ía r po síçtl(,'fl offlcia,: : J .". ,!( m l:'l!i 1ln • rrr_io ,. r.cui,, ·muluct res. o J lf's -soal t'TlCa r r ga''d Ívo mat<>rial, t,.,.,.m -13 - como qualquer somma de dinheiro pertencente ao Thesouro Federal ou do E5tado, sendo os transportes effectuados em carro especialmente adaptado para esse fim. Serão transportados com abatimento : De 50 % sobre os preços das tarifas: 1.º, as auctoridades, escoltas policiaes e respectivas bagagens quando forem em diligencia; 2.º, todos os generos de qualquer natureza que sejam pelo Governo ou pelo governador do Estado, enviados para attender aos soccorros publicos exi­ gidos pela secca, inundação, peste, guerra ou outra calamidade publica ; De 30 % sobre os preços das tarifas: As munições de guerra e qualquer numero de soldados do exercito e da guarda nacional ou da policia com seu·s officiaes e respectiva bagagem, quando mandados a serviço do Governo a qualquer parte da linha , dada a ordem para .tal fim pelo mesmo Gove rno, pelo Governador do Estado ou outras autoridades que para isso forem autorizadas. Todos os mais passageiros e cargas do Go'erno da União não. especifi­ cados acima serão transportados com abatim ento de 15 %. Terão tambem abatimento de 1 5 °ln os transportes de materiaes que se destin arem á construcção e custeio dos ramaes e prolongamento da propria .· é trada. Sempre que o Governo o exigir, conforme as circumstancias extraordi­ narias, a companhia porá ás suas ordens todos os meios de transporte de que dispuzer. Neste caso, o Gove rno, si o preferir, pagará á =< ompanh ia o que for con· 'encionado pelo uso da estrada e todo o seu material, nã.o excedendo o valor da renda liquida média de periodo identico, nos ultimos tres annos. XLIV O Governo poderá fazer, depois de ouvida a companhia, concessão de ramaes para uso particular, partindo das estações ou de qualquer ponto da linha arrendada sem que a companhia tenha direito a qualquer indemnização, salvo si houver augmento eventua 1 de despeza de conservação. Todas as obras defin it iv as ou provisorias 111;•,c essarias para obter neste caso a segurança do trafego, serão feitas sem onus para a companhia. pga XLV Ficaráa companhia constituida em mora ipso jure e obrigada por isso ao amne to do juro de9 % ao anno, si não pagar dentr o de I o dias das tomadas - 14 - de conta s as quo ta s de a rr f' nd amento de <]ll e trata a cla usula XXY ou si não pagar de n t ro de , o d i as do in ic io do ,,e mestre a res pectiva quota de fiscalização de que trataa cal usula X XI J, rJu s i não paga r dent ro de I o dias da entrega da guia do r f-oC lhim1· 11to , as mu ltas que lh e fo rt-m im pos tas de accô rdo com es te decreto. XLVI Sc m pn· que o C o,n m o 1·n t é 1Hle r, ext raord ina ria ment e. manrbrá inspf'C­ ci.. 11ar o 1 · <.,ta rlo da" li nha s, s uas d1-· p f'rnln wias e m:itc-rial ro Frrro nu qua,·!-<'.tun fun< inrui ri,.,.. ch·ll, r nm p<•tf'nti:•mt·n t f' a uto r iza dos ; f' bt'm a ss im a 1•11t r1·1(:l r M'lllt"> tr. lmn 1t P :í 4111f'll a R Pparti ç,fo o rf'lato rio d rr umsta nr.iaclo dos trnh lh un 1v 1, n ..1rrn • n f' da ,•..ta ti . ti ,·, do trafrgo, ahra ngendo as U'( s pt: Las do ''IJ.!lti·io rnm, ·1 nÍ1'.nl «· m1•11t f' r. fH""iíir ncla •. ,. n t"' SO, 'Ol ume, na turt:1..a · q ua lid adf' d, mfir , tloria . q1w tr .,n J'Ort :1r,, n m tl1·d . ração tia . di t:uu:ia . mh lia.. por lla s 1>en 'Of'ri, l . , tia rt" •it n dr ear ln uma, la,s . t a.çr3t>. e da e. ta ti ti c a d· pa. sagcir o ,:;, M· nc.J( t d, f' i 1lru, n 11t la · ifwallo , JX'>,o ntados desta data, sob pena dt• fil'ar elle sem eff eito. 'R in dt· Ja ne i ro, 24 d1: m:1rço de 1908. - Miguel Calmon du Pin e mrida. Decreto n. 6.935 de 30 de Abril de 1908 A l' PROV A, COY MOOI FI AÇÕES , O. ESTl DOS DEFINITIVOS E RESPECTI VO ORÇ A ­ . . MENTO 00 PROLONG AM ENTO DA J·• Sl. Ç ÃO AT i O RIO TIETÉ E DA 4.ª s r. Ç ÃO r.r-n u : o ME S MO RIO F. ITAPl RA, DA ESTRADA DE FERRO DE BAH U R Ú A ITAl'l RA . () Pn .. idn1tc da kep11l,ili · n dos l·:11tados l ' nid ()s d() Tir.uil, ·attendenoo ao 1 11•1 n"1m·re 11 a (' o m pa uh i n dt> J·:);t rn tlas tlt· Fnro oro1·st(· do Brazol, decreta: Art. uni, ·o . F ir·n m a pprm ad o,- os est1ulol. d t•finitÍ 'OS ,to prolongamffito da .l·ª *'1 i o a t t' n rin T Pi t:l , 11:i ,•xtt-ns.10 1 e ,18 kil OITI<'l r e 700 m1·t ros, t' o r1·spt·c t Í T1 or 1,m ·11tn. 110 'a lnt de 1 .8 ,M : 1 4 1 $062, ,. m q5 kHo nw tr ()); " 1 oo nwt ros. ru jo orça m1•nto impor • • Pm 5. 131 : 8 29 $ 8 9 j,. Ja. b , t roda de f erro d Bahurú a ltapura, de -17- conformidade com as plantas e mais documentos e modificações delles constantes, que com este baixam, rubricados pelo director geral das Obras e Viação da respe­ ctiva Secretaria de Estado. Rio de Janeiro, 30 CrC'to n. 6.899. de 24 ele Março de 1908. E' facultado á Companhia dt> Estradas clP F Prr o ! o rOf's te do Brazi! deposita r, em nom e f· a p l Pna t· intPira rli s posiç?i o do Go,w rno ria R Pp uhl ica dos Estados Cnidos do BraziL em r onta r nr rc 11 lt' , no Ba nco da Fr:inça. na Societe Ccnêrale pour f avoris er /e Jrnl{)pprn1c11t riu co111111crrc ct de l'i11d11s1,;e en France, ou <:m outro f'Sta bel...r i m(· n to. a juizo do Go, ·ern o. a import ::rnci a de 50 milhões dt> fr a nros . ('(Jll t r.1 :i e n t rPg a d,,· ·pm mi l ti tu lo s de 500 francos cada um, dos que trata a cl:w sula I. F ir a en u-nd id o que es ta cl ausula não importa a obri­ gáçâo do d is posto na cl a us u la III do decreto n. 6.899. de 24 de ·farço de 1908, que cont m ua ('JTI ph·no, ·igor quanto :í parte ff·s ta nt e da emi ss ão . A d i f fr rP11ç:1 q ue Sf' ' N i fir ar (·ntrP a im porta nr ia de ju ros da conta r·m n·n tc· • os d P 5 % 1·orr Ps po11d, ·n te aos titulas Pm i tt i rlos por antecipação e ntr ·gues de an ::(Jrdo com a c la usu la IV, mrrer:'i por conta da Companhia Estrada de F erro Noroe!>te do Br.1zil, pod t· nd o a rc·sp ec ,ti ·a im port :rn c ia ser pelo Co'erno re tid a no T ht·.,;ou ro F i-d c ra l dos paga mento s rd ati, ·os aos trabalhos exe­ r.utados pela Com pa nh ia no semestre. J. Os pagamPntos dos tra balhos f•xf'Cutados pela Companhia serão effe- tuado s r,m dinh c·iro, 1m ·d iant e aurtorizaçiio do C ;ow·rno. P de arcôrdo com o dis posto na . clausulas XII, XIII í· XVIII rio d Prrd o n. 6.89 9, d e 24 de Março de 1908, . ómc: ntP ;1 té a im por t a nr·ia , d v o s i t ada 1w la Companhia de conformidade com n d is po s to na clau . ula IV do p r1·Sl·11t ,· d.-n pto . Rio de J anP.i ro, 7 de bio d,: 1908. David Campista. Al i gurl Calmo11 du l'i11 r .4./meida. Decreto n. 7 .0 2 0 de 9 de Julho de 1908 APl'R VA, M MOmrr AÇÕ F.• • º· E. Tl _l 00 S OEF'INITIVOS OE 5 8 KJLOt.fETROS, A f'ARTIR Df.: AQ l ll A ll A N A F.M DIIU'. ÇÃO A <'AMPO GRANDE, DA ESTRADA DE JUCO Df. ITAI' RA A COR JMRÁ . O Pr c . ita : rtign uni, . Fira m nppr,c ., dOc·: ho de 58 k ilom cretaria do Estado. Rio de Janeiro, 9 de Julho de 1908, 20.0 da Republi ca. AFFONSO AUGUSTO MOREIRA PENNA, ilfiguel Calmon du Pin e Almeida. A Camara Syndical dos Corretores de Fundos Publicas da Capital Federal em sesão de ho je, resolveu admittir á negociação na Bolsa e respectiva cotação official, as acções integrada s, ao portador, da Companhia de Estradas de Ferro Noroeste do Brazil, em numero de 50.000 do valor nominal de 200$ cada uma, representativas do capital social de 10,000:000$000. Na secretaria desta camara ficam archivados um exemplar da cautela de acções e demais documentos legaes. Secretaria da Camara Syndical do Rio de Janeiro, 18 de Julho de I 909. - ]. Claudio da Silva, Syndico Diario Official de 19 de Julho de 1908. A Cama ra Syndical dos Corretores de Fundos Publicas da Capital Federal em sessão de hoje admittiu á negociação na Bolsa e respectiva cotação official, em cumpr imento do aviso n. 102 de 26 do corrente, do Snr, Ministro da F azenda , os tí tu los do emprestimo dos Estados Unidos do Brazil de 1908 % para a construcç ão da Estrada de Ferro de ltapura á Corumbá e dahi á fronteira da Bolivia , contractada com a Companhia de Estradas de Ferro Koroeste do Brazil. Diario Oj/icial de 28 de Agosto de 1908. Camara Syndical. A Carnara Syndi cal dos Corretores de Fundos Publicas da Capital .Federa l, em sessão de hoje, admittiu a negociação e respectiva cotação official na Holça, em cumprim e nto do aviso do Ministro da Fazenda desta data os titulas de empr estimo dos Estados Unidos do Brazil de 1908, 5 %, para completara somma precis a para a construcção da Estrada de Ferro de Itapura á Corumbá e dahi á fronteira da Bolívia, contractada com a Companhia de Estradas de Ferro NoroestP. ,: 1 4 00 MX MO MEZ QUE APP ROVO U O PROJECTO E RESPECTIVO ORÇAMl'.NTO l>A r•oNTJt . (lBltK o RJO p AllANÁ. Artigo ' ni . - Fica npprovndo o projecto da ponte sobre o rio Paraná, no J upiá, o de Matto Gr01tt,0, d · Co rumb! ao rio Paraná, com dois vãos de 50 mtlr na ma rgt•m ('M'j1Je rrla, um, nga ('Qfltinua. de 350 m. e 10 vãos de 50 mgra. na margem dir íta, attingindo a 2. 39 7 , .198 ronelada.s o peso total du •upen t ru<, .1· mu. l'Di'ta.lli u, "im como ô r pectivo orçamento na importa.nci.a de Ri. 2. 619 . 469 $ 904. ESTRADA DE FERRO NOROESTE DO BRAZIL SECÇÃO DE 1T APURA Relatorio do Superintendente D urant e o prim eiro semestre do corrente anno, continu aram com regu­ la ri dade os trabalhos de construcção, ficando a linha aberta ao traf eo-o até o kilo- me tro 340 , onde foi construida a es ação de Anhangahy, apezar º das innumer as difficuldades creadas pela s molestias reinantes na zona, e que impossibilitavam a manut enção, em sen-iço, d0 numero de operarios precisos ao rapido desenvolvi- . mento dos trabalhos. ! ! Findo o semestre havia já sid o in iciada a construcção alem de Itap ura, S('ndo os estudos cond uzid os, no territorio de lfatto Grosso, em dir ecção ao logar dl'nominado Serrinha. Ah_i erá de norn encont rado o traçado do Dr. Emílio Schnoor, traçado que havia sido abandonado desde o canal do Inferno, porque, de accordo com o Governo, se preferio, á dupla tra,·essia do Tiété, nó canal do Inferno, e do Paraná, no salto do Cruhúpungá, passar do Estado de S. Paulo para o de Matto Grosso, at ran ,•ssando tão somente o rio Paraná a jusante da fóz , , 1 do Tieté, no logar conhecido pelo nome de Jupiá. Esta modi fic ação determinou o abandono da explora ção feita á esquerda do rio Tiété, cond usindo -se a linha pela sua ma rgem direita em fr ente á antiga colonia militar de Itapura. A travessia do Paraná no Jupiá far-se-á por urna ponte de 950 metros , de extensão total, cuja construcção sná eff ectuada em 18 mezes; os pilares e encontros podem ser cons truidos durante a estiagem, epoca em que a largura do rio se reduz a 100 metrns apenas, em um canal central, sendo de rocha todo o ttrreno em que as alvenarias têm de ser ntadas , A ponte sobre o Paraná já foi projectada e acha-se, actualmente, submet- , tida á approvação do Governo. -2- A construcção está simultaneamente atacada entre a estação de Anhan­ gahy, ultima aberta ao trafego no kilometro 340, e Itapura, e entre Itapura e J upiá, na barranca do rio Paraná. Já se acha em BahurÍI grande parte do material fixo e rodante necessario ao trecho de Itapura a Cor..umbá. E' de espera r, a menos que causas, pouco provaveis, de força maior venham mod ificar as actuaes circumstancias de desenvolvim ento do serviço, que a té o fim de .Nm·embro proximo, estejam os trilhos em territorio de Matto-Grosso. Rio de Janei ro, 4 de Outubro de 1909. SAMPAIO CORRÊA Superintendente. ESTRADA DE FERRO · NOROESTE DO BRAZIL Secção de Corumbá - Porto Esperança á Campo Grande Relatorlo do Engenheiro Chefe Nenhum esforço tem sido poupado para o adeantamento dos trabalhos, a meo cargo. da construcção, na linha da Noroeste, do trecho que se extende de Porto Esperauça a Campo Grande. Está conseguida, felizmente, a travessia, com trilhos assentados, do trecho que vae de Porto Esperança á Mirand zona da existencia do grande pantanal. Com extraordinaria. actividade seguem, atravez de muitos embaraços, os trabalhos de Miranda a Campo Grande, sendo que o pessoal, escasso, difficil e caríssimo, foge ao clima e emigra, na· epoca da colheita do trigo e da alfafa, para o Rio da Prata, preferindo occupa.r-se · ali nesse mistér agrícola. Basta dizer que, havrndo desembarcado em Porto Esperança 3.947 ope­ rnrios, é de 1.600 o numero de operarias em serviço, sendo assim perdidas, em bôa parte, as consideraveis despezas feitas com o transporte do pessoal para as diversas zonas do serviço. Não cessa, entretanto, como é indispensavel, o esforço de angariar gente, de modo que o trabalho não soffra em seu desenvolvi­ mento. Devido a esse cuidado e ás garantias offerecidas ao pessoal contra as incursões palustres, para o que e mantem, convenientemente organisado, um serviço hospitalar, tem proseguido, com bastante rapidez, os trabalhos de con­ stucção. locação. - Sobe a 376 kms. a extensão de linha locada. Picadão. - Contam-se, neste serviço, "326 kms. Movimento de terra. - E' de 11 2 kms. a extensão dos aterros e córtes em caí,cão, elevando-se a 433.ooô m3 o cubo de excavação removida. Assentamento de linha. - A ferrea tem 50 kms. promptos e a telegra- phica 106 kms. 6 -2- Construcções. - Entre as di"ersas, que se têm feito, devem ser men­ cionadas, como principaes, as seguintes de Porto Esperança: reconstrucção da autiga Casa da Fazenda; edificação de duas casas de alvenaria e tecto de zinco, de uma de madeira e de outra, de dous pavimentos, de zinco e madeira; construcção de um hospital de mad eira, . de uma casa colonial desmontavel, de quatro almoxarifados desmontaveis, de um galpão-almoxarifado, de dous galpões-dormitorios, de um abrigo para locomotivas e de 53 metros de caes de madeira. Material. - Está em deposito, f:' parte applicado, o seguinte material: locomotivas Baldwin, uma locomotiva Koppel, 72 wagons abertos de 20 tone­ ladas, 8 abertos de I o toneladas, 15 wagons fechados de 20 toneladas, 2 wagons p ra animaes, 2 para bagagem, 22. 791 trilhos de 25 kilos e 10 metros de compri­ mento, 66,120 chapas de juncção, 136.040 parafusos, 1.212.500 grampos,150.000 arruelas, 40 chaves completas, 138. 210 dormentes, uma locomovei de 25 cavallos, caixas de agua, 370 pares de trilhos Decauville, 25 wagonetes, 6 bombas, 4 balanças, 2 chalanas, dois guindastes moveis, 1 guindaste fixo, 1 bate estacas a vapor, 1 hate estacas a mão, 1 torno de mão, uma machina de furar, uma machin a de cortar trilhos. 400 barracas, r. 160 carrinhos de mão, 15 carroças, J I bois, 41 muares, 90 barricas de cimento, 1. 100 kilos de dynamite, 200 kilos de polvora, 2.'75 rolos de aranie telegraph ico, 4.922 isoladores, 6 aparelhos telegraphicos, 5 phonophonos, 53 rolos de arame farpado, 6 aparelhos tele­ J1honicos. E' de esverar, portanto, que, reuni do, como se acha, o material de serviço, t' dadas sobre o pessoa l as providencias que as circumstancias vão indicand , cont inm m, como até agora, os trabalhos a meo cargo, crescendo, rapidamente, a construcçào da linha. ANTONIO PENIDO. Engenheiro Chefe. Porto Esperança, 30 de Setembro de 1909. ESTRADA DE FERRO NOROESTE DO BRAZIL BALANÇO da receita e despeza no anno de 1908 - - - - - --- - - - - ---- · - . - . -- - - --- -- - -- - - ·-- -- - -- - -- - - - ----- -- ------- -- RECEITA DESPEZA Viajantes Passagens e fretes 70.194$060 1 Administração e direcção geral Merc adorias Bagagens e· encommend as .. .. ... .. .... .. .. .. ... .. .. .. ... 55·717$200 6.528$250 1 1 Secretaria Geral da Companhia. .. ... { Ct:: tr 11 Pessoal.. 10. 859$100 1 . 662$400 { M_ateria11 4. 0 83$ 100 Animaes Carros ....... ... ..... .......... ........ .... ........ .. ..... ... 51$000 Direcção Geral e despezas geraes... . Dive r sos 1 ::!.483$000 - --- - - - 17 .425$200 Aluguel de trens .ou vehiculos.......................... Rendas diversas 100$000 134 . 252$910 Telegra pho { P essoal.. Mate rial Dive rsos 6.608$800 2.196$170 8 .804$970 Telegrapho .. .. .... .. .. .. . .. .. .. .. .. ... .. .. .. ... .... .... . ... 2.622$600 Almoxarifado { P essoal. 3. 640$000 Mat eri al 87$ 500 Armazenagem e recibos ... .. . ... .. .. .. ... . ...... .. .. .... .. . Mu lt as .. .. .... .. .. .. ... ..... .. ...... ... .. ... .. .. .. .. .. .. .. .. . Seguro .. ......... .. ... .. .... ... .. ..... ... .... ... .... .. ... .. .. 743$300 456$850 Trafego em er { Pe ss oal. 63.865$557 67 .593$057 - - - ·- - 9.877$600 Concerto de envolucros .. .. .. ....... .... .. .. .. ... .. ... . Aluguel de Casas .. .. .. ....... ... .. ...... .. .. ... ..... .. . 6 . 793$000 Aluguel de botequins e bandejas .................. 1 .089$ 300 Aluguel de vehiculos ás outras estradas de ferro em correspondencia .... ... .. ... .. .... ... ...... ..... Rend as e lucros eventu aes .. .. .. .. ... .. .. .. .. .. .. .... .. 10. i01$420 Commissão pela arrecadação dos impostos .. .. .. Serviço medico e pharmaceutico... .... .. .. ... .. .... . 492$940 Certidões e segund as vias.. ... ... .. ... .. .... .. .. .. .. .. . $500 Aluguel de Casas .. .. .. ....... ... .. ...... .. .. ... ..... .. . 6 . 793$000 Aluguel de botequins e bandejas .................. 1 .089$ 300 Aluguel de vehiculos ás outras estradas de ferro em correspondencia .... ... .. ... .. .... ... ...... ..... Rend as e lucros eventu aes .. .. .. .. ... .. .. .. .. .. .. .... .. 10. i01$420 Commissão pela arrecadação dos impostos .. .. .. Serviço medico e pharmaceutico... .... .. .. ... .. .... . 492$940 Certidões e segund as vias.. ... ... .. ... .. .... .. .. .. .. .. . $500 Entrega a domicilio ... .. .... .. ...... .. .... .... ... ... .. .. Serviço central ......··..........·····...." Material { P essoa. 1 S erviço dos trens .. .... ... ...........·.... Mater ia l { P esso ·· Sen iço das estações .. .. ....·..···......·· Mate r ia l ;· { Pessoal.. : Serviço comlllerc ial, .. . ... .. ... . ... . .. . .. .. . Material l D iversos Locomoção 114$450 7 .183$300 333$580 32.606$700 5. 987, $ :í::!6 9 .992$ 050 7. 516$880 38.594$126 Vendas de madeiras imprestaveis ......... .. .. .. .... . .. . 19 $800 Serviço central .. .. ...............······..· { P essoal. . 6. 6i 5$000 M terial 1 $0 90 6.874$0!10 Porcentagem por serviços prestados á Empreza e D1 versos _ _ _ _ _ a particulares........... ....... .. ... ...... .... ..... .... . . 67 _75 Materiaes e combustíveis em ser no Almoxa- rifado 3i.597$460 { P essoal .. 22.638$500 Tracção ....... .... ...... .. ... .. ..... ...... ... Material- 6 · a56 l { Pessoal.. 55. 300$690 48.994$630 Saldo a corrigir a vista dos documentos de j Officinas e depositos .. ..... ....... ... .. Material 17. 38ll$36 5 2. 684 itOE;5 despeza com a séde da Companhia em paiz extrangeiro e dos remettidos directamenle Via Permanente e edificios Diversos - ·- - -·- - 7 " • • da C.1 ao Gove rno... .. ... .. ... .. .. . .. .. ... .. ... .. .. { P essoal. 3 . 00o$000 Serviço central .. .... .... ......·..·..··..· Mute 1 . - -379-$99-0- 8.879$990 Policia da Via Permanente { Pessoal. 10$800 Material _!_ 5$ { P. essoai.. 168.153$200 146.7!!0 Conservaç ão d a . 1 1 e < lepen o ;> o ·..2..= ...,:-= º ..:,: Receitas: Passageiros ..... .. .. ... . .... ... .... . Bagagens e Encommendas .... .. Anim aes. ..... ... ......... .... .. ... .. Mercadoria s ... . .. . . . . .. ... ....... .. T e legrammas .... ..... .. .. .. .... ... . . Alugue is.. .. .. ... . ... ... ...... .. .... .. Commiss ões sobre imp os tos .... 70. Hl4 . 060 ti. :í28 .:Ui0 1 . GG 2 . 400 /i!i.7G8.200 2 . fj :22 . liOO 6 . i9 3 . 000 780. 140 22. :24/i. 770 3.037. l f>O 1 . 114 . 400 41. i9 !). 4 GO l . 3 23 . 4GO 1 1 270. 700 I ,o,slm.,Im.,I 1 1 3, s I fi, . o· 1 u. 6 o: o: o ,!l li í .8: 4 .0 ! 3:.!, 4 !íi 1 . 1 43 . O 1 '-5 ') f ' 41 f j . 6 6:24. GOO 3, GR: (j 17. :.1 o,i ) 8 . ª1 2. 2 3i 4. G6ô :H.89ií 8.2fi!í 2!17 . :i2!1 1 3 . 7' 7G 35 .8 1 3 4 . Ml2 Diver sas .. .. .. ... . .... . .. .... .... .. . :27. 501 . 720 5 .!109 . 1 31 - - . fi:. 1 28 -5. 5 1 i _ 148 . 7G4 Total. .............. 171 .8f>0.370 75. 701. 071 6 24 . 600 100 , 00 1762 . 11 440 . (j !118 . 300 Ad mi nis tração geral .. ... . .. .. . .... 1C> . 83 0 . :200 1. 572 .00i 3,9 160 . 01 39 .8 1 T rafego .. .. .. .. .. ... .. .. . . ... .. .. .. .. !iG. 10 3 . !fifi 24 . 073 .8 37 14, l 578 . 2, 1 43 .8 Ad mi nis tração geral .. ... . .. .. . .... 1C> . 83 0 . :200 1. 572 .00i 3,9 160 . 01 39 .8 1 T rafego .. .. .. .. .. ... .. .. . . ... .. .. .. .. !iG. 10 3 . !fifi 24 . 073 .8 37 14, l 578 . 2, 1 43 .8 Des pezas : Locomoção .. . .. .. .. ... .. .. .. .... .. 1 28J i:"i2 . 771; G7 .! Hi 4 . 01;1 1 3 2 , 1 131G.4 1 3 27. 41 880 . 50 1 3 19 . H65 728.·l'.!4 Via permanente e edifícios...... 18 t>. 1)43 . :!00 í li. í f i:1.,,7 f j ' - 46 , 3 1 1898 . 81 472 . 3, 1050 . t.ili6 Telegrapho ( Li nhas e Of fic i nas 1 ' 8. 804.!!70 J . :148 . :J O:-l ' - 1 2,2 90 . :l 22. 41 49 . 923 .Div ersa . ... .. . ...... ......... . ..... ...11 • ü.o 9 2'.c' . •üoo :1 2. 059. 669 1 1 , 4 1 57. 4 1 4 .3 1 - - 3 ·_26 9 1 - - T o tal...............,3 fl!l.% G. 80 1 1 6 1 . 721 . !J64i 1:/ . O!í9 . 669;100 , 00 j4101 . 0 10 20 .0 2.269.258 - ---- -- - - - -- - -- - - -- - 1 ·- - - - Linha de Bahurú a Itapura Discriminação das Despezas em 1908 DESIGN AÇÃO 1 1 RÉ IS P O R TREM K I LOMF.T R O _ _ _I _ Trafego: 'frens...... ... ...... ..... ....... ............. ............. . EstRçôes .. . .. . . ..... .. . .. .. .. ... .. .. . .. .... . .... . .. . ... . .. Conscrvaçlo : Linha e edi ficios .. ... .... .. .. .. .. .. .......... . ....... . 59. 253 . M O as. 5!14 . 22(1 181 . 0fi3 . 210 0 . 588 1 .807 T elegrapho ..... ... . .. .... . .. .. .. . .. .... ... ..... ... .. . .. , 7 .8 18 . 120 0 .077 Locomoção........ . .. .. .. .. ... . .. .. . ... ... ........ ..... . 6!1. 94 2 . 035 0.694 Supcrintendcncia no Brazil.. ... ....... ..... ... 42 . 385 . 680 0. 421 Total. 1 :199 . !156 . 80 1 3.!170 Trafego: 'frens...... ... ...... ..... ....... ............. ............. . EstRçôes .. . .. . . ..... .. . .. .. .. ... .. .. . .. .... . .... . .. . ... . .. Conscrvaçlo : Linha e edi ficios .. ... .... .. .. .. .. .. .......... . ....... . 59. 253 . M O as. 5!14 . 22(1 181 . 0fi3 . 210 0 . 588 1 .807 T elegrapho ..... ... . .. .... . .. .. .. . .. .... ... ..... ... .. . .. , 7 .8 18 . 120 0 .077 Locomoção........ . .. .. .. .. ... . .. .. . ... ... ........ ..... . 6!1. 94 2 . 035 0.694 Supcrintendcncia no Brazil.. ... ....... ..... ... 42 . 385 . 680 0. 421 Total. 1 :199 . !156 . 80 1 3.!170 O. íl8 3 ESTRADA DE FERRO NOROESTE DO BRAZIL Linha de Bahurú a Itapura Discriminação do trafe go _ em 1908 Dados geraes : Bahurú-Araçatuba: Estações. ....... ..........................................................•. . . . .. . . . . . 1 2 Officinas ....... ...... .. .... .. ......... .... ............... .. ..... ...... ..... ; ... . . ... . . 1 Deposito de machinas....................... .......................... ........ 1 Trens por semana.................................................................. 3 Locomotivas em fogo diariamente. .. .. ... .. . .. .. .. .. ...... . ...... ... .... .. .. .. 1 Linhas telegraphicas .. .. ....... .. .. ..... .. ....... .... .. .... ..... .. .. .. .. .. .. ...... 1 Effectivo do material : Locomotivas de 4 rodas motrizes.. .. ... .. ...... .... ... ... ... .. ........ .. ... .. I )) )) 6 )) )) 6 )) )) 8 )) )) Carros de 1." de 4 eixos........................................................ 2 )) )) 2." )) 4 » mixtos i> 4 » de inspecção, Wagões de bagagem, )) 2 )) 2 de 4 eixos.............................................. I de 4 eixos......... .... .. ..... . .... ...... ... .. .... . . 3 )) » an1maes, )) » mercadorias, )) cobertos, (( de lastro, )) 4 )) 4 JI 4 )) 30 )) 4 )) 20 )) 2 )) 8 Bitola da Linha..................................................................... Im,ooo Extensão em trafego. ......... ... ...... .......... ... ..... ....... ..... .... .......... 301km,ooo Extensão media em trafego................................................. I 76,250 Coefficiente do trafego : Em 1907.............................................................................. » 1908..............................................:.............................. 230,4 232,7 ESTRADA DE FERRO NOROESTE DO BRAZIL Linha de Bahurú a Itapura Discriminação do trafego em 1908 DESIGNAÇÃO '"1 QUANTIDADE KILOMETROS ::, Total Total Réis kilometros Passageiros -1.m classe .............. )) - 2.ª )) ·············· N. )) 1.019 18.475 88.922 1.685.000 6.593.140 63.600.920 45,6 90,7 Total de passageiros.................. » 19.494 1. 773. 922 70.194.060 Bagagens e encommendas........... T 110.507 10.948 6. 528. 250 100,35 Animaes..................... . ....• ... ... N. 694 65.303 1.662.400 Mercadorias.............................. Telegrammas ......... .. ... .. .. ......... Alugueis de locomotivas . ... .. ... .. . ,, » wagões.................. Armazenagens . ... ... .. . .•.•. •.• . ... . .•. . Commissões, arrecadações e impostos: Federal.................•.......•...•.•.... Estadoal.................................. Trabalhos para particulares.. ....... Diversos.•.......•.... . ............. ...... Total geral............ T. N. » ,, - - - - - ..... 8.710.476 3. 530 1 4 .................. 593.955 ,....,......···•·· 55.768.200 2.622 .600 { 449.300 536.020 244.120 5.429.420 25.316.000 171. 850 . 370 64,95 ::, Total Total Réis kilometros Passageiros -1.m classe .............. )) - 2.ª )) ·············· N. )) 1.019 18.475 88.922 1.685.000 6.593.140 63.600.920 45,6 90,7 Total de passageiros.................. » 19.494 1. 773. 922 70.194.060 Bagagens e encommendas........... T 110.507 10.948 6. 528. 250 100,35 Animaes..................... . ....• ... ... N. 694 65.303 1.662.400 Mercadorias.............................. Telegrammas ......... .. ... .. .. ......... Alugueis de locomotivas . ... .. ... .. . ,, » wagões.................. Armazenagens . ... ... .. . .•.•. •.• . ... . .•. . Commissões, arrecadações e impostos: Federal.................•.......•...•.•.... Estadoal.................................. Trabalhos para particulares.. ....... Diversos.•.......•.... . ............. ...... Total geral............ T. N. » ,, - - - - - ..... 8.710.476 3. 530 1 4 .................. 593.955 ,....,......···•·· 55.768.200 2.622 .600 { 449.300 536.020 244.120 5.429.420 25.316.000 171. 850 . 370 64,95 oz RECEITA PERCURSO MEDIO 3.100.000 .. '.'• ESTRADA DE FERRO NOROESTE DO BRAZIL Linha de Bahurú á Itapura Movimento em 1908: Kilometragem Trens-km. Tons.-km. Eixos- Vehiculos-km. Trens Trens Locomotivas Passageiros / Bagagens I Animaes 1 Mercadorias 1 Total -·· Trens km. km. km. km. km. km. km. Mixtos ......... 560 78.607 78.607 464.480 314.428 121.084 936.528 1.836.520 Especiaes ... .. . 121 18.916 13.758 19.972 75.664 37.672 45.476 178.784 Lastros......... 32 3.139 3.173 12.716 12.716 -- - - - - - - - Total.... .. .. ... 713 I00.G62 95.538 484.452 390.092 158.756 1.384.812 2.028.020 Eixos - Vehiculos - Kilometro --- VEHICULOS 1 Trens regulares I Trens I Percurso total I I . supplementares M1xtos 1 / K especiaes Km. / m. Km. Passageiros : 1 Classe ...... ... .. .......... ... ...... 36,480 13.460 49,940 2ll Classe .. . ... .................... .... 219,184 2,616 221,800 Especiaes.............................. 31,384 3,896 35,281) Mixtos.................. ............... 177,432 - 177,432 . Total.................. 464,480 1 19,972 484,452 ... ............ ... ............ Bagagens .... ..... ... ....... ... .. .. ... . 314,428 75,664 390,092 Animaes.... ... ... .. ... , l H ,084 37,672 158,756 -- - - - - -- -- -- - - - - -- -- Mercadorias,... .. ..... ... ············ 936,528 45,47_6 982,004 Total geral.......... 1.836.520 178,784 2.015,304 - - - - - . . . - • 1 ESTRADA DE FERRO NOROESTE DO BRAZIL Linha de Bahurú a ltapura Mercadorias transportadas em 1908 l i TONELADAS 1 RECEITA RÉIS TONELADAS 1 RECEITA RÉIS TONELADAS EM 1907. Exportação e Importação em 1908....................... 8.710.476 55.768.200 Generos Despachados : Assucar .................... •........ 117,755 Alcool ............•.....•............. 99,378 Algodão.............................. 3,000 Café................................... 813,629 Couros ... ... ..... ... . ••• •. .. . . . .•. . . . . 3 , 980 Fumo................................. 123,000 72,000 51,000 1.368,000 3,000 Cereaes. .. .. . . . . .. .. . .. . .. . . .. .. .. .. .. 1 . 439, Oô5 1.252,000 Madeiras e diversos............... 5.972,559 Sal ................................... 206,171 Toucinho............................ 37,813 Xarque (6 carros)...... ... ....•. . . . •.. . . . .. . .. . .. . . . .•.•.•••• . •. . . . . . . 2.679,000 37,000 . ................. 1- - - - - 1 - - - - - - Total...................... 8. 710,476 55. 768..200 l- - - - - 8. 710.476 1· I-- - - - 55. 768.200 5.462,000 (,( 1 Exportação e Importação em 1908....................... 8.710.476 55.768.200 Generos Despachados : Assucar .................... •........ 117,755 Alcool ............•.....•............. 99,378 Algodão.............................. 3,000 Café................................... 813,629 Couros ... ... ..... ... . ••• •. .. . . . .•. . . . . 3 , 980 Fumo................................. 123,000 72,000 51,000 1.368,000 3,000 Cereaes. .. .. . . . . .. .. . .. . .. . . .. .. .. .. .. 1 . 439, Oô5 1.252,000 Madeiras e diversos............... 5.972,559 Sal ................................... 206,171 Toucinho............................ 37,813 Xarque (6 carros)...... ... ....•. . . . •.. . . . .. . .. . .. . . . .•.•.•••• . •. . . . . . . 2.679,000 37,000 . ................. 1- - - - - 1 - - - - - - Total...................... 8. 710,476 55. 768..200 l- - - - - 8. 710.476 1· I-- - - - 55. 768.200 5.462,000 (,( 1 · 1 . 1 . [. } . -,, ., Movimento Geral do Trafego por Estações em 1908. PASSAGEIROS ANIMAES BAGAGENS E MERCADORIAS ENCOMMENDAS - - N. 1 ESTAÇÕES li N? 1 IMPORTE Nº 1 IMPORTF: TONEL. IMPORTE TONELADAS JMPÔRTB 1 1 Bahurú........., 5.002 20.299.520 232 646.700 48.561 3.575.350 1.381.154 2 P. Tibiriçá.... 315 405.770 4 6.600 2.042 42.100 902.428 3 Jacutinga...... 2.256 4.883.550 86 153.300 9. 725 356.200 2.435.290 25.775.600 2.533.500 7.449.200 4 P. Alves.. ... .,. 1.620 3.432.670 161 146.100 4.344 180.000 2.677.289 7.897.900 5 Lauro Miiller. 1.295 3. 760 .090 95 145.100 11.132 485.900 672.687 6 P. Penna...... 291 885.570 11 10.800 1.484 73. 400 ' 84.728 7 A. Lins......... 889 3. 521. 900 17 63.300 2.408 117. 700 187.088 8 H. Legru...... 337 1.081. 520 2 .700 0.394 3.700 6.722 - - 9 M. Calmon.... 5.085 27.668.460 . 59 213.000 24.718 1.284.500 272.471 10 Santa Cruz.... 250 274.060 - o. 734 29.200 10.718 11 G. Glycerio... 1. 716 2.869.640 4 9.200 4.131 307.600 75 . 983 12 Araçatuba ..... 437 1.261.410 16 267.600 0.834 91.600 3.965 - ' 7.297.600 24!i.OOO 1. 400.800 10.100 2.626.800 15.800 349.100 163.800

Sobre a coleção

Museu Ferroviário Regional de Bauru

Instalado junto à Estação Ferroviária, no centro da cidade Bauru, o Museu Ferroviário oferece ao visitante uma volta ao passado glorioso das ferrovias brasileiras, com exposição de fotografias, documentos, peças originais, maquetes e recriação de ambientes que remetem aos tempos da construção da NOB, até o final dos anos 30. Além de um passeio histórico através de curiosidades e peças de grande valor artístico, o Museu proporciona uma aula completa sobre a importância das ferrovias para o desenvolvimento econômico de Bauru e de todo o interior do Brasil.

Programa de Ação Cultural (ProAC) da Secretaria da Cultura do Governo do Estado de São Paulo
Associação de Preservação Ferroviária e de Ferromodelismo de Bauru
Apoio
Secretaria Municipal de Cultura de Bauru
Realização
Secretaria da Cultura do Governo do Estado de São Paulo