Diário de Bauru, 1º de março de 1989.
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QUA RT A-FE IRA - 1 º /0 Y 8S - OI ÁFUO OE BAURU
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Sarney constrói a Norte- Sul e reduz horários da antiga NOB
por Hélder Barros
partir de hoje, entra em vioor a su press ão de quatro horários dos irens oa No roeste que partem de nossa cidade com des· tino a Corumbá e vice-versa. Situada no cen· tro geográfico do Estado de São Paulo, Bau ru notabiliza-se por ser um dos maiores en troncamentos rodoferroviários oa América Latina, propalando-se inclusive ser o municl pio predestinado a ter o ma,or desenvolvi· mento do interior até o ano 2.000.
De uma só vez, estamos sendo sangra dos por dois grandes rudes golpes: a perda da Superintendência do Banco do Brasil, que atende cerca de 220 cidades do Centro-Oeste Paulista, e a extinção dos quatro horários de trens da Rede Ferroviária Fede ral S.A. No primeiro caso, lideranças já se manifestaram contrárias a essa iniciativa emanada do Go vfe
em todo o trajeto da linha, a partir de nossa
nor o quadro de servidores. Dos 120 emprega
atende ria os carros de 1 e 2 classe e outro
.
trem por um dJ to
é Campo Grande, com
cidade até a divida com territórios boliviano
dos do Grupo Amantini, responsável pelos
som ente os dormitórios.
at
outro horêrlo ( O
também foi
), que
e paraguiao. A ordem de extinção desse; ho rários é taxat iva e segundo consta, foi deter minada para a RFFSA pelo Governo Federal. Apesar da resistênci a havida por parte de grande número de cidades, não só do nosso Estado como de r..• ato Grosso do Sui, muito provavelmente não será sustada. Essa pre tendida atitude vai afetar uma capital de Es tado, que é Campo Grande, municfpio em franco desenvolvimento e que hoje conta com mais de 1.600.000 habitante s. Se soma d os o número de moradores das principai s cidades situadas nos quase 1.300 km de extensão
carros-restaurantes, já vazou p,. ,1 cidade que haverá um cort e da ordem de 70%. O mesmo deve acontecer com os demais concessi oná· rios.
Trata-se de um trem de lon go percurso, que se cotidianamente não corre com núrrero de passageiro s suficient es, nas férias e nas festas em geral tem sua ·apacidad e esgotada, fazendo com que sejam colocados carros-e x tr as. Nos dias de menor movimento, poderia cum prir o horário com menos vagões, fato que far á di minuir as desp esas de custeio e manut ençã o. A me lhoria· da via perm an te
O engenheiro observou que dos 462 lu· gares atualmente oferecidos são tomados por
231 pessoas, corre spondente a 50%. Com o aumento do número de vagões prete nde che· gar a oferecer 618 lugare s e com 'l §afd a dos trens de dois em dois dias, espera uma de· manda maior de passageiros.
CARGA
F. in almente Pach eco Fantin disse o que estava sendo acobertado e que ninguém sa· bia ao certo o porquê da extinção dos horá·
horas
extinto, ficando. enas o de Corumbá. A_gort chegou a vez d e comboio sofrer a d1lap-
dação de seus h rios.
Apesar de o ter havido participação
alguma do gove1J 1a dor Marcelo Mi ar n da .! . de Mato Grosso do Sul, jã que O mesmo cnegç, ª
ser comovi do ao c i p adament _e pela Supertn· tendência de Ba &ru, que esteve em Camp G,ande explican a seu modo a s press!i dos horários, for 5 vivas dessa capitale de outros municlpiÓ e postaram resolutoscon·
tra a medida.